terça-feira, 16 de março de 2010

Civismo se aprende na escola

Desde meus tempos de banco escolar no Júlio Mesquita aprendi que os símbolos nacionais devem ser respeitados. O hino, o brasão e a bandeira são os símbolos do país e representam todo o civismo de um povo.

Pois bem, depois de crescido e com mais hora de cerimonial que urubu de vôo, não consigo entender como o brasileiro é desligado quando o assunto é respeito aos símbolos nacionais. Será que custa tanto ter uma postura mais respeitosa quando o hino nacional é executado?

No domingo, vendo o jogo entre Oeste de Itápolis e Grêmio Prudente, pelo Campeonato Paulista, tive mais uma prova do quanto o brasileiro não está nem aí para os símbolos nacionais. Na hora do hino nacional, que é executado sempre antes de cada evento esportivo, um cidadão foi mostrado pelas câmeras do Sportv, sentado, de boné e comendo amendoim.

Quanto desrespeito ao hino de sua pátria. E o pior é que não é só esse cidadão. Milhares, milhões de brasileiros cometem o mesmo pecado cívico.

Por aqui acontece a mesma coisa. Lembro bem de um dia estar trabalhando na entrega do certificado de reservista aos jovens da cidade e, mesmo com toda a pompa que o evento exige, um jovem, que estava na arquibancada do ginásio Itapirão, preferiu continuar na mesma posição, com o boné na cabeça e ainda acompanhar o hino imitando o solo de uma guitarra.

Não sei se o leitor sabe a letra do hino nacional inteira. Só sei que somos perto de 200 milhões de brasileiros e 99%, com certeza, não sabe cantar o hino inteiro, sem cometer erro ou trocar palavras. E me incluo nesse índice, sem medo de afirmar, embora tenha horas e horas de hino nacional. Acho que se fosse um pagode, um sertanejo ou uma música popular qualquer, o povo saberia rapidinho.

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