Existem vários tipos de dor. Há as dores físicas e as
dores que sentimos sem saber como abrandar.
Quando a dor é física, a cura está no medicamento que
utilizamos. Quando a dor que sentimos está no coração, dizem que o tempo é o
melhor remédio.
Dores da vida, dores com as quais convivemos em todos os
momentos. Mas, por que essa dor que sentimos no coração dói tanto e não
conseguimos abrandá-la?
Será que é porque não é o coração que dói, mas o
sentimento que temos, lá no fundo, é que nos deixa assim, com aquela sensação
de vazio? Um vazio que dilacera a alma e destrói qualquer vontade de viver.
Ah, essa dores que a vida nos impõe. Dores que machucam o
cerne do nosso ser, que avassalam as entranhas e perfuram o coração, tal qual
uma lança.
Vez ou outra me pego pensando quantas vezes já senti essa
dor. O quanto é difícil a cura e quantas são as sequelas que ela deixa.
Quando se é criança, nossas dores são na barriga, quando
muito no dedão do pé. Mas quando crescemos e conhecemos as dores do coração,
descobrimos que não há bálsamo que as cure e que, por muito tempo, elas
insistem em martelar nossa mente e nosso coração.
Quem nunca sentiu esse tipo de dor? Uma dor impossível de
se controlar, mas que, segundo os especialistas, só é curada quando um novo
motivo para a próxima dor ocupa o espaço deixado pelo antigo.
Dores, dores de barriga, dores no dedão do pé, dores no
coração. Dores que nunca acabam e que estarão para sempre, caminhando lado a
lado durante nossa caminhada por esse mundo.
Se eu pudesse voltar no tempo, com certeza, faria tudo
outra vez, do mesmo jeitinho. E estaria sofrendo as dores da mesma forma.
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