sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Tipo exportação


Itapira sempre foi pródiga em produzir talentos, seja no esporte ou nas artes. Se no futebol teve em Bellini o seu expoente, na música tem uma gama de artistas que deram sua contribuição para o cenário nacional.
No futebol o povo itapirense se orgulha de um certo capitão Bellini, que em 58 ergueu a taça Jules Rimet e tornou-se o primeiro brasileiro a ter essa primazia. Bellini até hoje é venerado no Brasil e no mundo por seu caráter, seu carisma e seus feitos.
Depois dele outras estrelas brilharam no cenário esportivo, com menos intensidade que o grande capitão, mas com mérito e talento. Entre essas estrelas estão Cristovinho, que foi destaque no final dos anos 60 com a camisa do Formiga no Campeonato Mineiro, fazendo gol diante do poderoso Cruzeiro em pleno Mineirão.
Também deixaram suas marcas o veloz ponta-direita Silvio Garlizoni, para nós simplesmente Dé, vice-campeão brasileiro pelo Palmeiras em 78, e Pedro Paulo, que nasceu Paulo Pedro, e teve seu destaque com a camisa da Ponte Preta no início dos anos 70, fazendo gol contra o Santos de um certo Pelé.
Fora do futebol, mas ainda dentro do âmbito esportivo, nomes como Valdir Barbanti, Paulo Roberto de Oliveira, Renato Bortolocci Ferreira e Antonio Rizola Neto ganham destaque, cada um em sua especialidade. Barbanti como doutor do esporte, Paulinho Teté também com grande trabalho em benefício do atletismo nacional, Bortolocci por alcançar feitos no atletismo e Rizola Neto por sua atuação no voleibol, por anos servindo a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) e a seleção colombiana, além de inúmeros clubes nacionais.
Na área da música o que falar de um Henrique Felipe da Costa, o Henricão, cantor e compositor de Está Chegando a Hora, entre outras grandes composições e que também teve passagem pelo cinema nas décadas de 40 e 50. Ou o maestro Cipó, nascido Orlando Silva de Oliveira Costa, compositor, saxofonista-tenor e integrante de grandes orquestras.
Maria Odette Bianchi é outra itapirense de destaque no cenário da música nacional. Desde pequena mostrou talento e participou de festivais da canção nos anos 60, no auge dos programas televisivos do gênero, vencedora inclusive do prêmio Roquete Pinto no início daquela década.
Mas, um outro nome itapirense, com destaque no cenário musical, é José Eduardo Gramani. Violinista, rabequista, compositor, professor e pesquisador musical, participou de grupos de câmara, dirigiu peças musicais e em muito contribuiu para o universo da música.
São itapirenses, alguns que muita gente nem sabe que um dia se orgulhou de ser itapirense, que fez questão de era natural de uma cidade do interior paulista chamada Itapira.

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