Itapira sempre foi pródiga em produzir talentos, seja no
esporte ou nas artes. Se no futebol teve em Bellini o seu expoente, na música
tem uma gama de artistas que deram sua contribuição para o cenário nacional.
No futebol o povo itapirense se orgulha de um certo
capitão Bellini, que em 58 ergueu a taça Jules Rimet e tornou-se o primeiro
brasileiro a ter essa primazia. Bellini até hoje é venerado no Brasil e no
mundo por seu caráter, seu carisma e seus feitos.
Depois dele outras estrelas brilharam no cenário
esportivo, com menos intensidade que o grande capitão, mas com mérito e
talento. Entre essas estrelas estão Cristovinho, que foi destaque no final dos
anos 60 com a camisa do Formiga no Campeonato Mineiro, fazendo gol diante do poderoso
Cruzeiro em pleno Mineirão.
Também deixaram suas marcas o veloz ponta-direita Silvio
Garlizoni, para nós simplesmente Dé, vice-campeão brasileiro pelo Palmeiras em
78, e Pedro Paulo, que nasceu Paulo Pedro, e teve seu destaque com a camisa da
Ponte Preta no início dos anos 70, fazendo gol contra o Santos de um certo
Pelé.
Fora do futebol, mas ainda dentro do âmbito esportivo,
nomes como Valdir Barbanti, Paulo Roberto de Oliveira, Renato Bortolocci
Ferreira e Antonio Rizola Neto ganham destaque, cada um em sua especialidade.
Barbanti como doutor do esporte, Paulinho Teté também com grande trabalho em
benefício do atletismo nacional, Bortolocci por alcançar feitos no atletismo e
Rizola Neto por sua atuação no voleibol, por anos servindo a CBV (Confederação
Brasileira de Vôlei) e a seleção colombiana, além de inúmeros clubes nacionais.
Na área da música o que falar de um Henrique Felipe da
Costa, o Henricão, cantor e compositor de Está Chegando a Hora, entre outras
grandes composições e que também teve passagem pelo cinema nas décadas de 40 e
50. Ou o maestro Cipó, nascido Orlando Silva de Oliveira Costa, compositor,
saxofonista-tenor e integrante de grandes orquestras.
Maria Odette Bianchi é outra itapirense de destaque no
cenário da música nacional. Desde pequena mostrou talento e participou de
festivais da canção nos anos 60, no auge dos programas televisivos do gênero,
vencedora inclusive do prêmio Roquete Pinto no início daquela década.
Mas, um outro nome itapirense, com destaque no cenário
musical, é José Eduardo Gramani. Violinista, rabequista, compositor, professor
e pesquisador musical, participou de grupos de câmara, dirigiu peças musicais e
em muito contribuiu para o universo da música.
São itapirenses, alguns que muita gente nem sabe que um
dia se orgulhou de ser itapirense, que fez questão de era natural de uma cidade
do interior paulista chamada Itapira.
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